Quando eu era criança, ouvi de meu pai, Diakuru Pepy Iãr? Kumu, que era um especialista em curas e um grande sábio, a história da Lagoa dos Mortos. Eu, que gostava de histórias de assustar, fiquei bem atento. Meu pai passou as mãos pela minha cabeça e explicou que aquela não era apenas uma história de assustar, mas também um conhecimento dos antigos e que eu deveria ouvir com atenção, respeito e guardá-la dentro do coração.Menção Honrosa no 10º Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas criado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) em parceria com o Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais, que reconhece o trabalho inédito da escrita literária criada por indígenas. – – Data da Publicação 20/12/2024 – Ano da Edição – 2024 – Idioma: Português – Áreas – Infantojuvenil – Dimensões: 24 x 21 x 0.3 cm – Formato: BOOK – Editora – Grupo Autêntica – Páginas 32 – Autor: Daniel Munduruku – Bio Escritor indígena graduado em Filosofia, tem licenciatura em História e Psicologia, doutorado em Educação (USP) e pós-doutorado em Literatura (UFSCar), sendo o último título obtido sob a orientação da Profa. Dra. Maria Silvia Cintra Martins. É diretor presidente do Instituto UKA Casa dos Saberes Ancestrais e comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República desde 2008. Em 2013 recebeu a mesma honraria na categoria da Grã-Cruz, a mais importante honraria oficial a um cidadão brasileiro na área da cultura. É também Membro Fundador da Academia de Letras de Lorena e recebeu diversos prêmios no Brasil e exterior, entre eles o Jabuti, o Prêmio da Academia Brasileira de Letras, o Prêmio Érico Vanucci Mendes (outorgado pelo CNPq) e o Prêmio Tolerância (outorgado pela UNESCO). Muitos de seus livros receberam o selo Altamente Recomendável outorgado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). – Palavras chave – folclore,conto popular,índio,terror,sustos
Wahtirã A lagoa dos mortos
R$ 54,90
Quando eu era criança, ouvi de meu pai, Diakuru Pepy Iãr? Kumu, que era um especialista em curas e um grande sábio, a história da Lagoa dos Mortos. Eu, que gostava de histórias de assustar, fiquei bem atento. Meu pai passou as mãos pela minha cabeça e explicou que aquela não era apenas uma história de assustar, mas também um conhecimento dos antigos e que eu deveria ouvir com atenção, respeito e guardá-la dentro do coração.Menção Honrosa no 10º Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas criado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) em parceria com o Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais, que reconhece o trabalho inédito da escrita literária criada por indígenas.
4 em estoque
Avaliações
Não há avaliações ainda.