1 x de R$46,80 sem juros | Total R$46,80 | |
2 x de R$23,40 sem juros | Total R$46,80 | |
3 x de R$15,60 sem juros | Total R$46,80 | |
4 x de R$11,70 sem juros | Total R$46,80 | |
5 x de R$9,36 sem juros | Total R$46,80 | |
6 x de R$7,80 sem juros | Total R$46,80 | |
7 x de R$7,58 | Total R$53,07 | |
8 x de R$6,67 | Total R$53,34 | |
9 x de R$5,96 | Total R$53,67 | |
10 x de R$5,39 | Total R$53,87 | |
11 x de R$4,92 | Total R$54,13 | |
12 x de R$4,53 | Total R$54,31 |
As fronteiras entre “realidade real” e “realidade ficcional”, que marcam o entretenimento, tornam-se cada vez mais fluidas. O entretenimento já abrangeu há muito tempo também a “realidade real”. Ele transforma agora o sistema social como um todo, sem marcar propriamente, porém, a sua presença. Assim, parece se estabelecer um hipersistema, que é coextensivo com o mundo. O código binário entretém/não entretém, que está no seu fundamento, deve decidir o que é passível de pertencer ao mundo e o que não é, ou seja, o que é em geral. O entretenimento se eleva a um novo paradigma, a uma nova fórmula de mundo e de ser. Para ser, para pertencer ao mundo, é preciso ser algo que entretém. Apenas aquilo que entretém é real ou efetivo. Não é mais relevante a distinção entre mundo fictício e mundo real, à qual o conceito de entretenimento de Luhmann ainda se aferra. A própria realidade parece ser um efeito do entretenimento.