As tarefas de fluência verbal são amplamente conhecidas e utilizadas. No entanto, a grande sensibilidade dessas tarefas em identificar potenciais déficits cognitivos esconde uma ampla variedade de razões e justificativas para o desempenho deficitário. Essas tarefas envolvem diferentes domínios cognitivos em diferentes etapas do processamento da habilidade de produzir palavras diante de regras que limitam o comportamento. Nesse livro abordamos o histórico dessas tarefas, o modelo cognitivo que embasa seu uso e interpretação clínica, reunimos evidências sobre seu papel em quadros clínicos, bem como suas evidências psicométricas e como extrair e reportar o melhor dessas tarefas no laudo. Disponibilizamos ainda um índice das normas nacionais já publicadas e um conjunto de normas novas de clustering e switching para idosos. Esse exemplar serve como um manual para aqueles que utilizam essas tarefas em suas práticas clínicas.
